Iza Chiappini é brasileira, mas foi jogar polo aquático na seleção italiana. Nessa grande fase, ela que é filha de Raquel Maizza Chiappini e do principal treinador de polo aquático do país, Roberto Chiappini, sofreu com a violência dentro dos clubes de treinamento italiano e chegou a trocar agressões físicas com as atletas da Itália.
Iza foi criada nas piscinas do Pinheiros, onde foi forjada para ser fora de série. Ela vivia um sonho. Melhor jogadora e artilheira do campeonato nacional mais forte do mundo, era tratada como o grande reforço da seleção italiana vice-campeã olímpica, candidatíssima a logo ser eleita a melhor jogadora de polo aquático do planeta, mas tudo se tornou um grande pesadelo.
Iza abandonou a carreira na Itália. Ela começou a sofrer com crises de ansiedade e teve um quadro de depressão devido aos constantes ataques de violência que sofria por parte do time de polo aquático italiano feminino. Ela apanhou das companheiras de água e viveu horrores dentro da piscina.
A jogadora que se recupera e logo estará defendendo a seleção brasileira chega a ter pesadelos trocando socos e pancadas com outras jogadoras. Ela Hoje com 27 anos, não quer mais viver mais episódios traumáticos como os vividas na Itália, que até hoje influenciam sua relação com a piscina e o esporte. Mesmo já de volta ao Brasil, chegar perto de uma piscina fazia com que as crises de ansiedade começassem. Os sintomas são clássicos: tremedeira e muita falta de ar.
Ela segue em tratamento com remédios e muita terapia e espera que logo fique boa para voltar a brilhar pela seleção brasileira disputando jogos e campeonatos. Voltar a Itália não é mais uma opção, ficar no Brasil é sua escolha e ser campeã é seu sonho apesar de que no Brasil o polo aquático não seja tão valorizado.